quarta-feira, 30 de novembro de 2011

APOSTILA " O PADRÃO É JESUS '



                                        O Padrão é Jesus                       
Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma porque ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou”. (João 5:30)
- Jesus não apenas morreu numa cruz; Ele viveu uma vida de cruz. Toda a sua vida na terra foi caracterizada por uma renúncia completa do próprio eu.
Ele viveu a sua vida  pelo  principio  da cruz . E isso que dizer uma  completa dependência de DEUS. Não interessando mais se algo è bom ou  ruim. o que  interessa é saber se, é  ou não a  vontade  de DEUS .
“Adiantando-se um  pouco ,JESUS  prostrou-se sobre o seu rosto , orando e dizendo: Meu pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”. (Mateus 26: 39)
O principio da cruz é o processo que leva à maturidade. Percebe, pela vida de Jesus, que o processo de Deus, para tratar o nosso ego, segue um certo padrão, uma ordem.
Se  falharmos  em um aspecto, DEUS  vai repeti-lo até  que  sejamos  aprovados. Na  escola de DEUS. Ninguém  pula cartilha ou  compra nota.
Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos”. (Deuteronômio 8:2)
- O negar a si mesmo, não é a completa anulação da vontade. Trata-se de uma renúncia definida deste modo de vida:
Quando minha vontade quer seguir uma direção diferente da vontade de Deus, eu renuncio à minha vontade”.
Isso significa que a vontade de Deus deve ser priorizada, em relação a minha vontade.
- O negar a si mesmo, não é torna-se um alienado. Muitos fogem da realidade, recriminando como se tudo estivesse errado e proibido.
Criam uma nova filosofia que os leva á loucura. Isso, além de ser perigoso, constitui-se num sintoma de  Fuga Neurótica; e Jesus nunca desejou tal coisa.
Vendo João Batista, que muitos Fariseus (separados) e Saduceus (justo, reto) vinham ao batismo, disse-lhes: raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?.
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; e não comeceis a dizer entre vós mesmos: temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos de Abraão.”  (Mateus 3:7,8,9)
- O negar a si mesmo, não é querer levar uma vida de ascetismo (praticar que leva à virtude). Na antiguidade muitos Monges se isolavam das pessoas, pensando que assim estavam livres dos prazeres da vida e de suas paixões.
Essa posição coloca, a vida cristã como um fardo pesado, difícil de se carregar. Jesus veio para que o homem tivesse vida abundante.
Não se pode tirar a dor da vida normal, do crescimento sadio, mas não podemos fazer da vida uma apologia á dor.
Ter  que sofrer gratuitamente, para merecer o favor de Deus , é  uma teologia errada  e não está coerente  com o tipo de vida que Jesus viveu e ensinou
Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vos o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e  achareis descanso para a vossa alma.
Porque o meu jugo é suave, e meu fardo é leve.
                                                                  (Mateus 11: 28,29,30)   
- Finalmente, o negar a sim mesmo, não é a perda do desejo. Existem, desejos legítimos e bíblicos como o desejo de se casar, ter filhos, pregar o evangelho, salva vidas,etc.
Paulo, por exemplo, optou por não se casar, mas era uma questão de consciência particular.

Dentre as qualificações de um discípulo, a prioritária é a negação de  sim mesmo, ou seja,esta disposto a abrir mão sempre, e isto voluntariamente.
Grandes multidões o acompanhavam, Jesus, voltando-se, lhes disse:  
Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
 E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo”. (Lucas 14:25, 26,27)
-Nesta passagem o senhor nos ensina a respeito das qualificações de um discípulo.
Onde se destacam  ensinos que, juntas, formam a base  da estrutura do nosso Ego (amor excessivo a si mesmo, a bens e alheios ao interesses do próximo).
                            1º-O que diz respeito aos relacionamentos
         Diz respeito á minha necessidade de ser aceito sempre pelos outros, o medo de ser rejeitado, e ainda de viver uma relação qual quer , colocando Jesus em segundo lugar.
Negar a si mesmo implica numa renúncia ao amor dos outros. Não que você não mais queira ser amado, mas que não ficarei doente se isso não acontecer.
                             2º- Diz respeito á minha vontade
É fundamental para qualquer cristão que conheça a vontade específica de Deus para sua vida.
Tomar a cruz nos fala de tomar a vontade de Deus em vez da minha. Há uma tendência natural de evitarmos a dor e buscarmos o prazer pessoal.
         Pois, muitas das vezes, a vontade de Deus implica em sentirmos dor. A cruz nos fala de abrir mão de direitos, de reconhecimentos, de oportunidades e etc.
         O próprio Jesus da o exemplo e exemplo de cruz:
“Pai, se queres, possa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua”. (Lucas:22: 42)
  
3º-Diz respeito á questão dos bens
Eu devo renunciar a viver para mim mesmo e, ainda mais, devo abrir mão dos meus bens. Para muitos, o abrir mão de seus bens é bem mais difícil que abrir a mão até de si mesmo.
         Renúncia é sacrifício e sem sacrifício o cristianismo perde o sentido. Pois não existe cristianismo sem cruz.
O EGO deve perde o seu o seu lugar de centralidade, e cede o lugar a vontade Deus.
Na vida de Jesus Não foi só morrer na cruz, mas levar uma vida de cruz. Existem uma seqüência nas lições que Jesus passou e nos deixou,as quais todos nós como bom discípulo devemos passar também.
 “Portanto para isso mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos”.                      
                                                                              (1 Pedro 2:21)

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